quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mensagem do Velho Sábio


Sou uma pessoa comum. E você?

Fui criado com princípios morais comuns.
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era o flagrante do lanterninha dos cinemas!

Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximo, e/ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder deseducadamente a policiais, mestres, idosos, autoridades.

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais de todas as crianças da rua!
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.

Hoje, sinto uma tristeza infinita por tudo que perdemos.
Por tudo o que meus filhos precisam temer.
Matar pais, avós, violentar crianças, sequestrar jovens, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade no noticiário policial.
Não levar vantagem é ser otário!
Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão.
Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.

O que aconteceu conosco?

Professores agredidos em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas portas e janelas.

Crianças morrendo de fome, gente com fome de morte.

Que valores são esses? Carros que valem mais que abraços, filhos pedem como brindes por passar de ano.

Mais vale vinténs do que um gosto?

Que lares são esses?

Bom dia, boa noite, até mais. Jovens ausentes, pais ausentes, droga presente e o presente uma droga.
Quando foi que fechei a janela do meu carro? Quando foi que me fechei?

Quero de volta a minha dignidade, a minha paz e o lugar onde o bem e o mal são contrários, onde o mocinho luta com o bandido e o único medo é de quem rouba e mata.
Quero de volta a lei e a ordem.
Quero liberdade com segurança. quero tirar as grades da minha janela.
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter. a cara limpa e o olho no olho.
Quero empregos decentes, salários condizentes, uma oportunidade a mais.

Uma casa para todos, comida na mesa, saúde a mil.
Quero livros, cachorros, sapatos e água limpa.
Eu quero voltar a ser feliz!

Quero xingar quem joga lixo na rua, quem fura a fila, quem ultrapassa a faixa,quem não usa cinto, quem não paga a conta, quem não dignifica meu voto e cobra mensalão.

Abaixo o "ter", viva o "ser" e o "sentir"!

E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! O texto é da escritora gaúcha Sara Maria Binatti dos Anjos e tem o título original 'Reflexões', registrado na Biblioteca Nacional através do EDA (Escritório de Direitos Autorais) de Porto Alegre/RS). Carlos Augusto Borges.

domingo, 5 de junho de 2011

A União Faz a Força! Acordem Seres Humanos!

Duas em cada cinco crianças vivem em situação de pobreza. Cortes nos apoios sociais são ameaça para o futuro de muitas crianças. Não são apenas as crianças que vivem com rendimentos abaixo do limiar de pobreza que são pobres. São também aquelas cujo bem-estar é afectado por condições de vida "deficientes" - e que, por isso mesmo, se considera que estão "em privação". É com base nesta abordagem que uma equipa de investigadores do Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade Técnica de Lisboa, conclui que cerca de 40 por cento das crianças portuguesas vivem em "situação de pobreza".
A Troika exige agora tanto da Grécia que é pura e simplesmente o fim de uma Nação. A Grécia não cumpriu o acordo anterior e manteve o seu Governo socialista e visão de Estado que a condenou… Se Portugal voltar a eleger Sócrates, assumirá este risco de suicídio colectivo… Estas eleições, não são apenas importantes, são determinantes… o nosso Patriotismo terá de falar mais alto. Quando não temos a possibilidade de trocar os grandes políticos, rodeados de amigos dentro da AR, podemos no mínimo trocar os amigos que os rodeiam por inimigos que a democracia aparece! Acabar com o desgoverno, que beneficia a corrupção, os ladrões de colarinho branco, os erros graves que puseram o estado em risco de vida propositadamente.

Em Portugal tudo tem sido uma vergonha desde a descolonização feita à revelia de quem tinha a sua vida bem estruturada e nada devia a Portugal. Sem as ex-colónias os governantes, desde os republicanos à moda do assalto pela má fé, aos falsos democratas incompetentes, não muito tardou, que, como a verdade vem sempre ao de cima, logo mostraram afinal o seu orgulho de serem portugueses e as suas capacidades..... Bom, e eu, sempre me vou sentindo cada vez melhor, porque tendo dupla nacionalidade, a verdade, é que parecendo que não, isso sempre me alargou os horizontes e me fez ter um grande em vez de um pequeno sonho. Tenho sobretudo projectos de vida e habilitações que tomara muitos ministros, assessores e directores que recebem por reunião 7400 euros, cambada de larápios que bem podem viver bem. A máquina do Estado é composta por 6 milhões de Portugueses isto é 6 milhões de comilões. Por viver em Portugal há 38 anos, sem ajudas e sem compadrios, orgulhosamente só, sinto-me porque o sou, uma vencedora! Não admito faltas de consideração e nem de respeito a ninguém, e nem desdém seja de quem for, e, muito menos, de quem nunca isso conseguiu ou se o conseguiu foi à custa de grandes ajudas, cunhas e grandes falcatruas! Nunca fui e nem sou nada adepta do que rezam as histórias. Normalmente são contadas à medida do pensamento de quem as escreve. Tenho o meu pensamento energesidado e abastecido por tudo o que me consome na essência e por conseguinte me vai transformando, pelo que vou sentindo, vivendo e aprendendo. Não é um qualquer embaixador ao jogo de interesses ou um outro qualquer escritor que me convence se assim a minha alma e o meu instinto porque me guio o ditar. Passei a minha criação, infância e Juventude por terras ultramarinas e também pela África do Sul. Conheço Angola, Moçambique e tive oportunidade de viajar algumas vezes pela Namíbia Windhoek até Joanesburgo com os sonhos grandes de menina e de jovem excelente aluna; resultados, naquele tempo de 16 a 19 e até 20, não à rasca mas com esperança verdadeira na palma da minha mão e no meu coração fornecidos por aquele ambiente e por aquelas terras grandiosas e maravilhosas, de repente vejo-me completamente perdida num ambiente e num país que comigo nada de nada tinha a ver e o meu sonho de menina Agora há muito quem diga que Angola levou milhões pois com certeza terão pago o que esses comilões não chegaram a pagar pela descolonização que como se sabe não foi feita por truta e meia certo? Envolveu milhões de escudos que ficaram a dever e nunca pagaram; foram adiando e governaram-se até dizer chega. É o que sei e senti. Era uma Jovem quase logo desliguei aquela estação emissora porque tenho por lema desligar do que me faz mal e quem sabe seja esse o segredo da juventude que mantenho ainda aos 50 anos de idade e espero manter por muitos e bons anos mais.

A Pátria é uma entidade estrutural, mais espiritual do que física, e que se sobrepõe às diversas e sucessivas situações conjunturais nacionais que se vão vivendo.•
E há Pátrias com vocação para gerarem outras Pátrias. É o caso de Portugal. Porém, isso só, exclusivamente, quando as Pátrias em gestação tenham já possibilidades factuais de realmente o serem, quer no relativo a sentimentos nacionais, quer no relativo ao seu desenvolvimento e quer no relativo ao seu enquadramento político internacional. E isso, também, só, exclusivamente, quando as populações da Pátria mãe, na execução da sua vocação, e as populações das Pátrias em gestação, o expressarem conscientemente e na sua maioria absoluta.

Sempre que alguém pretenda afectar a estrutura da Pátria, no seu espírito ou no seu âmbito físico, sem que as populações interessadas se tenham expressado, como disse, em consciência, maioritariamente e muito empenhadas, esse alguém está a praticar ou a tentar praticar um acto de traição ou de alta traição.•
No caso do Conjunto Português, vigente em 1974, além de não se verificarem estas condições citadas relativas a sentimentos nacionais próprios, ao desenvolvimento e ao enquadramento político internacional, as populações não expressaram minimamente qualquer desejo de que se formassem novas Pátrias. Isto, no referente às populações metropolitanas, com excepção de alguns, muito poucos: medíocres em demasia, ou cegos pelo ódio político; ou, ainda, servidores de interesses estrangeiros. E, no referente às populações ultramarinas, com excepção talvez em parte das da Guiné e de algumas pequenas parcelas de etnias de Angola e Moçambique, cujo habitat se situava de um e de outro lado das fronteiras com países satélites da URSS e da China Continental, onde eram sujeitas a intensas lavagens cerebrais, verdadeiras intoxicações políticas. Assim, a esmagadora maioria das populações interessadas considerava-se bem, muito bem, na sua condição portuguesa, e, a descolonização em causa, efectivada, traiu a Pátria Portuguesa e traiu aquelas populações. A descolonização foi, pois, uma traição. O grau de traição elevou-se quando essa descolonização apenas consistiu na entrega, que se lhe sabia comum e, deste modo, premeditada, dos territórios em causa à URSS. A descolonização foi uma violação de direitos e valores humanos e uma grande traição. Se o "25 de Abril" não tivesse feito desaparecer os estadistas do Poder em Portugal, não teria tido lugar a descolonização efectivada e ter-se-ia esperado pelos Anos 90, nos quais se poderia oferecer a autodeterminação às populações de Angola e Moçambique, com a certeza de que, se tivesse continuado o esforço de sua promoção exercido nos anos 60 e começo dos anos 70, estas saberiam tomar as opções certas e de que não haveria intervenção alguma da URSS da China e EUA.• Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe poderiam ser Regiões Autónomas Portuguesas, segundo o modelo da Madeira e dos Açores. Idêntica solução talvez fosse de encarar para Timor e Macau. Esta gente que nos descolonizou ou colonizou Portugal não merece a minha atenção! Deviam estar na prisão! Lamento! Muito sofrimento! Deviam estar todos presos … se eu mandasse, iam todos dentro. Abaixo os que falam mal e prejudicam o próximo. Abaixo a inveja a maldade e a mentira. Abaixo os que julgam à revelia! Abaixo esta falsa democracia. Abaixo o mal intencionado! Abaixo os conformados! Abaixo os que não se importam de ser enganados, chacoteados e roubados! Abaixo a corrupção a mentira e a falsidade! Abaixo a impunidade! Queremos verdade! Queremos justiça! Queremos um país universal! Viva Portugal! Viva a auto gestão! Abaixo a união europeia uma falsa moeda ou epopeia … Viva Os seres humanos capazes e com valor! Viva os homens e as mulheres honestos e trabalhadores que só querem ser respeitados nos seus projectos e ambições, porque têm boa vontade! Viva os portugueses honestos que se emendam e melhoram todos os dias da sua vida pela boa fé e sem pedir nada a ninguém que não possam dar ou retribuir em troca.
Abaixo os que dizem que de boas intenções está o inferno cheio e eles sim deixaram e deixam que aconteçam as traições e o nojo que temos e sentimos em nosso redor! Abaixo os que se deixam governar pelo mau governante! Abaixo os que sonham pequeno! Abaixo os que se deixam manipular e batem a continência, calando e obedecendo como servos a tudo o que não os favorece. Abaixo a Banca! Tenho a certeza que quem continuar a votar neste sistema anti democrata e corrupto vai, não tardará muito, viver um regime abrupto e sem usufruto. A produção em Portugal, está reduzida a contas muito complicadas dos economistas e esquecem-se das contas simples dos agricultores, dos mineiros, dos pescadores e da origem de muitos outros recursos que são esquecidos porque dão muito trabalho e calos nas mãos. O que mais me preocupa não são as questões que a nossa situação de Insolvência irá determinar, nem tão pouco os interesses instalados que estão na base da resistência de alguns governantes directores assessores e gestores da treta... mas sim o estado de inconsciência ainda infelizmente muito generalizado, face à questão essencial...somos um povo que tem o seu País penhorado... foi o que para mim esteve em causa nestas eleições. A União faz a Força! Acordem Seres Humanos! Viva Portugal!

Manuela Pinheiro
Junho de 2011