Com o desprezo
dos assassinos e dos intolerantes podemos nós bem. As pessoas que acham que
está certo matar pessoas que matam já são desprezíveis. Mas não é preciso
matá-las por causa disso. A vingança certa é ser condescendente com os
assassinos. É tirar-lhes a razão. É não termos pena deles. Nunca. Miguel
Esteves Cardoso
Esta teoria é
muito boa para países ricos onde a Civilização impera inquestionavelmente. Suportar
custos com o sustento de " terroristas" e volto a dizer
"terroristas" .... !!! , durante quanto tempo?? Prendem-se e depois libertam-se ou
perpetuam-se sustenta-se-lhe uma nova vida, .... Nos países com défices
económicos e sociais agravados, não se pode manter estes devaneios criminosos
de terror e nem sustentá-los. Tenho a certeza que é melhor reduzir riscos e
custos. Há criaturas tão desumanas que é impossível curá-las ou conseguir que
meditem no que quer que seja. Apenas pensam no mal para o voltarem a fazer mais
e pior, nunca se arrependem e são um atentado de terror à Paz e à Tolerância,
sem qualquer respeito pela vida humana, ou pelos direitos humanos. Devem
imediatamente ser interditados aonde
quer que seja, de que maneira for. Anda o mundo ao contrário até na sentença da
pena de morte. Os países ricos correm com eles ou então são hipócritas com
sentenças medonhas. Para que servem 12 penas de morte e 20 perpétuas de exemplo
a 1 terrorista? Para o assassino se encontrar finalmente com Deus ou com o
Profeta ou seja lá o que for, mas também não temos certeza. Compreendo-o Miguel
Esteves Cardoso, mas não há espaço, e nem dinheiro e nem tempo a perder. Não
sou desprezível por pensar assim ou sou? Com uma bala que os congele de vez !?
Ficam de uma vez congelados na sua frieza
... também pode ser. Concordo. Acho bem. No mundo novo acordariam e a
Paz estava instalada. Quem diria . A vingança certa ou acertada. Acredito na
Civilização que fala e acredito que consiga viver nela. Eu também até agora fui
conseguindo ser capaz na medida do meu possível. No sonho sempre. Sou estúpida
por natureza como a maioria dos humanos bons o são. De resto num mundo novo e
restaurado, a verdadeira, a perfeita civilização, claro que o subscrevo no
todo. Pode de facto ser muito sábia a alma humana, e eu acredito na vitória da
Inteligência, pela Justiça, pela Paz, pelo Amor, pela Igualdade, pela Liberdade
e pela Sanidade!
"Je Suis
Merde" se intitula a crónica de Victor Rua
da qual relevo o seguinte
parágrafo : “ Podemos não ser o Povo mais inteligente, podemos não ser o Povo
mais revolucionário, podemos não ser o Povo mais rico, mas somos de longe, o
Povo mais solidário do Planeta! Mais: somos solidários só com os outros! Entre
nós, não há cá solidariedade para ninguém! “
Victor Rua , 2015
Claro que não
me contive e terminei a comentar dizendo que, temos a mania que somos bons. que
somos sempre mais e melhor do que os outros e para isso somos egoístas,
calculistas, mesquinhos e rancorosos, com os que nos rodeiam . Nunca estamos
contentes com o que temos e achamos sempre que somos melhores ou capazes de
fazer melhor do que os outros nas causas dos outros porque nas nossas os
resultados, foram e são deveras frustrantes desta ou daquela forma. Ninguém
feliz faz mal a ninguém ou deixa de fazer o bem se quiser. Porque querer é
poder. Nós os portugueses somos assim . Como a maioria dos humanos que condena
mas não ajuda. Para encobrirem a sua crueldade relevam as fragilidades do
próximo. É uma bola de neve ...... que rouler rouler , roule beaucoup et se
transforme en une boule de merde....Os portugueses tal como a maioria dos humanos, só são solidários onde
sentem que há capital ou algum benefício material . São convencidos, avarentos, gananciosos, interesseiros, gostam de fazer
mal mas também gostam de se fazer passar por santos. Optam pelo silencio
medonho para se esconderam em mentiras que lhes convêm para realce do status
quo ... Uma grande parte dos portugueses
são medíocres, mas pensam que são bons, por isso, fazem batota, passam
rasteiras, são hipócritas e calculistas capazes de muitas maldades. São
medonhos os portugueses. Enormes mesmo. Em Portugal quando alguém que já esteve
bem, fica mal , porque algo de mal lhe
aconteceu, a sociedade da treta, ouve o
lado que lhes convém para deitar mais abaixo quem não querem ajudar , por pura
maldade. A solidariedade, o espirito solidário, de que se gabam tanto com os de
fora , passa por se manterem unidos na cusquice
com os de dentro, contra quem se
sente infeliz só movem pauzinhos para lhe fazer pior. Os
humanos na grande maioria são criaturas boas, mas há uma minoria de
mafiosos que pratica sabotagem. De resto as pessoas são muito muito más,
pela natureza do meio aonde foram criados, aprenderam a
mentir e a silenciar o mal. Je Suis Charlie ou Je suis Merde !?
" Merda
" será para sempre todo aquele que
se sujeite às regras do jogo da grande maioria dos portugueses ditos
importantes, salvo raras excepções,
sábios, cultos e afortunados ou de bom nome. É como as aranhas que
quando se juntam derrubam leões. Os portugueses talvez ganhem a batalha da EU.
Serão capazes. Acredito que sim, mas a minha batalha sou eu que a ganho, não
são os quoficientes que avaliei. São
injustos e deixam-se corromper já não
acredito nessa tanga de gente pequena, que se acha sempre de uma importância de
todo o tamanho ( ... ) os portugueses são amigos de todos e nunca foram, nem
são amigos de ninguém. São egoístas e senhores do seu umbigo como a tão
prepotente e tão mentirosa humanidade. Não são os portugueses no seu melhor é a
raça humana, no seu melhor. Escrevo sobre aquilo que conheci bem nos últimos 33
anos de vida, o tempo preciso, o tempo
para a morte de Cristo, estou admirada comigo. O tempo suficiente para conhecer
os humanos, a sua inteligência e a sua humanidade. Desejo que a paz aconteça todos os dias
dentro das portas de todas as famílias e que existam cada vez mais. pessoas
civilizadas, sensatas e respeitadoras da liberdade alheia , dos valores, dos
sonhos de cada ser humano. D'essa geração de idosos que hoje se manifesta
contra os roubos de que são alvo... lhe digo Victor Rua, que, "eu não sou
idosa." .... penso que são em
grande parte responsáveis por muito mal que aconteceu e ainda acontece. Falo
por mim. A minha geração e a vossa, tal
como a deles, também foi e é uma geração
de revoltados. Uns mais do que outros, conforme os idosos ou os adultos, que
tivemos dentro de portas . Eu falo sempre de mim, de dentro das minhas portas e
janelas, do pequeno vi o grande. Eu sou do tamanho daquilo que vejo e não do
tamanho da minha altura. Pois estará a
maioria em desacordo comigo. Ainda bem. É bom agou(i)ro. Quero apenas fazer
mais e melhor do que vi fazer e ver fazer melhor sempre para todos. Quem não me respeitou ou
respeita não merece ser respeitado. Não existe uma impressão digital igual,
cada um sabe do tamanho daquilo que sabe
e pode saber fazer contra o terrorismo. Haja bom senso. É a vingança certa.
Bem hajam
todos. Bom Ano 2015 .
Manuela
Pinheiro 2015, (crónicas de uma vida pequena).
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