domingo, 23 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
William Shakespeare
Shakespeare, o Filho do Luveiro
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Do preconceito social não estão livres nem os grande gênios. Como William Shakespeare, por exemplo, considerado pela maioria dos ingleses como o seu personagem favorito do milênio que se encerrou. As suspeitas que recaíram sobre ele deviam-se ao fato de sido filho de um fabricante de luvas de uma pequena cidade do interior da Inglaterra, que não educou-se nos antros sagrados da formação universitária das elites do reino. Conseqüentemente, lançaram dúvidas sobre ele ser o verdadeiro autor da estupenda obra que enriqueceu a língua inglesa e encantou os apreciadores do teatro do mundo inteiro. Algum outro, superior a ele na hierarquia social, é quem teria imaginado e escrito aquilo tudo.
Satirizando os Pedantes
"A inveja raramente é preguiçosa"
R.Greene, 1592
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Um palco da época elizabetana | ||
Diz a crítica que Shakespeare, na sua comédia Love´s labour´s lost (Trabalhos de amor perdido), encenada provavelmente em 1598, ao fazer falar o personagem Holofernes, entremeando cada frase com um palavra ou citação latina, queria satirizar os mestres-escolas em geral. Especialmente aqueles a quem lembrava que lhe davam aulas na sua cidadezinha natal de Stratford-on-Avon, onde nascera em 1564. Na peça, o professor era um pedante que não parava de repreender o seu amigo Nataliel, um pároco que acompanhava o séquito de um princesa e fazia gosto em dizer que jamais "havia se alimentado de papel ou bebido tinta" e que, portanto, achava-se dispensado de ficar falando daquele jeito.
Dificuldades Financeiras
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A casa em que nasceu | ||
Também descobriu-se - é Park Honan, o seu mais recente biógrafo, quem conta - no Shakespeare, uma vida (o original em inglês foi publicado em 1998), que John Shakespeare, o pai do jovem
O teatro de Shakespeare
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O século XVI na Inglaterra, na época do reinado de Isabel, falecida em 1603, foi o momento de ouro da dramaturgia britânica, inteiramente dominada pela personalidade artística e pelo gênio criativo de Shakespeare, exercido por ele e por seus companheiros da Companhia do Camarlengo na sua sede à beira do Rio Tâmisa, o Globe Theatre.
A construção de um teatro
Shakespeare e a Companhia do Camarlengo (mais tarde chamada The King's men) construíram um teatro - o Globe Theatre - na margem esquerda do Rio Tâmisa, no chamado Bankside, logo após a Ponte da Torre de Londres, em 1599. As sessões só ocorriam durante a temporada de verão, pois o local não era coberto. Também as suspendiam quando havia algum surto de peste, o que ocorria freqüentemente. Aliás há estudos que mostram como as temporadas e por conseqüência as peças que o bardo escrevia eram, por assim dizer, condicionadas pelos surtos pestíferos que assolavam a capital inglesa com impressionante regularidade. Então, para ganhar a vida a companhia, partindo de Londres, fazia uma turnê pelo interior. Aliás, no Hamlet (ato III, cena II), Shakespeare faz referência a esse tipo de apresentação itinerante, de teatro ambulante mostrando a chegada de um grupo de atores ao Castelo de Elsenor para uma encenação na Corte, fazendo com que a atuação deles, ainda que indiretamente, fosse decisiva na elucidação do crime que vitimou o pai do príncipe.
Forma e dimensão:
O Globe, fazendo juz ao nome, tinha a forma de um círculo - "Wooden O" - com um grande pátio interno onde cabiam de 500 a 600 pessoas que assistiam o espetáculo a preços módicos. As arquibancadas estavam divididas em três andares erguidos ao redor do palco e acolhiam os mais aquinhoados. Calcula-se que comportava mais 1.500 espectadores, perfazendo uns dois mil ao todo nos dias de casa lotada. Sua dimensão alcançava 92 metros e tinha dez de altura. O primeiro Globe não durou muito, pois foi devorado por um incêndio em 1613, três anos antes da morte de Shakespeare, durante a encenação de Henrique VIII, quando uma fagulha do canhão saltou sobre o telhado de palha. Imagina-se que Shakespeare, já retirado para Stratford-on-Avon aposentado, deveria ter voltado para auxiliar na recuperação do prédio
O fechamento dos teatros
Em 1642, com o início da Revolução Puritana - que terminou decapitando o rei Carlos I, em 1649 - todas as casas de espetáculo foram fechadas. Os puritanos não aceitavam as representações teatrais, considerando-as pecaminosas ou heréticas. Até a morte de Cromwell em 1658, nada mais foi visto em Londres ou na Inglaterra. Somente com a restauração monárquica, com a volta dos Stuart ao poder em 1661, o rei Carlos II, determinou-se a reabertura dos espetáculos. Eles haviam ficado fechados por quase vinte anos! Mas o Globe não gozou por muito tempo a liberdade recém-conquistada, pois em 1666 um devastador incêndio arrasou com a cidade inteira, incinerando junto o belo teatro que Shakespeare ajudara à construir.
A reconstrução recente do Globe
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Somente em agosto de 1996 concluiu-se a reconstrução do The Globe graças ao esforço de americano Sam Wanamaker, que, desde os anos de 1970, mobilizou amplos setores da sociedade e do empresariado londrino, obtendo os recursos para o seu reerguimento mais ou menos no mesmo local do antigo teatro, com o nome Globe Shakespeare Theatre. Passaram-se 330 anos desde sua última apresentação. Dessa forma, o espírito do bardo retorna às margens do Tâmisa, cujas águas serviram como uma interminável fonte de inspiração à sua imortal grandeza, dando vida ao corpo do novo teatro.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Inteligências No Governo de Portugal
Numa reunião com o Presidente da Suíça, o primeiro-ministro português
apresentou-lhe os seus ministros: -Este é o ministro da Saúde, este é
o ministro dos Negócios Estrangeiros, esta é a ministra da Educação,
este é o ministro da Justiça, este é o ministro das Finanças ...
Chegou a vez do Presidente da Suíça:
- Este é o Ministro da Saúde, este é o Ministro dos Desportos, este é
o da Educação, este o da Marinha ...
Nessa altura, com ar emproado, José Sócrates começou a rir:
- Ha! Ha! Ha!.... Para que é que vocês têm um Ministro da Marinha, se
o vosso País não tem mar?
O Presidente da Suiça faz um ar digno e respondeu:
- Não seja inconveniente. Quando você apresentou os seus ministros da
Educação, da Justiça e da Saúde, eu também não me ri.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Carta Do Dia»»» O Diabo
Assumindo o uso do poder e do magnetismo pessoal
Vivemos numa sociedade que nos leva a sentir culpa quando assumimos as rédeas do nosso destino, quando assumimos o uso do poder. Todavia, existem circunstâncias em que não podemos ser tão “bonzinhos” assim, em que precisamos – devemos mesmo! – assumir uma postura de maior competição e desejo pelo poder sobre as coisas do mundo. O arcano XV como conselho para este momento da vida, chama a atenção para a importância do cultivo do magnetismo pessoal para conquistar coisas no mundo material. Não tenha pudores de fazer valer a sua força de autoridade quando sentir que é devido. Cuidado, apenas, para não se deixar levar por emoções extremas demais.
Conselho: Não temer o uso do próprio poder!
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
sábado, 10 de novembro de 2007
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Rei de Copas
Razão e sensibilidade a serviço do triunfo
O Rei de Copas como arcano na posição superior recomenda neste momento que você entre em contacto com aquela parte de sua alma que é sábia e sensível. Por intermédio da meditação, saberá o momento certo para agir e obter os resultados que deseja em sua vida. Procure ouvir as pessoas mais velhas e experientes. Na nossa cultura que valoriza tanto a juventude, muitas vezes deixamos passar a sabedoria daqueles que viveram mais tempo do que nós. Ao mesmo tempo, procure ouvir os problemas dos outros; você perceberá como há pessoas cujo sofrimento é imensamente mais intenso do que o seu! Neste momento, o mais importante é ver o lado do outro, abdicando da perspectiva egoísta. Quanto mais você se ligar às questões alheias, mais benefícios obterá.
Conselho: Auxilie os outros nos seus sofrimentos.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
AVISO DA PJ
Ligam para a sua casa, empresa ou telemóvel, dizendo que é do
Departamento Técnico da empresa telefónica local, ou da empresa que
trabalha para a mesma.
Perguntam se o seu telefone dispõe de marcação por 'tons'.
A marcação de um telefone pode ser por impulsos (pulse), ou por tons (tone).
Hoje em dia, todos os telemóveis dispõem da marcação por tons, o mesmo
acontecendo com a maioria dos telefones fixos.
Com o pretexto de que estão a testar o seu telefone, pedem-lhe para discar
90#.
Uma vez executada esta operação, a pessoa informa que não há nenhum
problema com o seu telefone, agradece a colaboração e desliga.
Terminado este procedimento, você acaba de habilitar sua linha telefónica
como receptora a quem lhe acabou de lhe telefonar; isto chama-se
'CLONAGEM', ou seja, uma copia fiel da sua linha telefónica.
Daí em diante, todas as ligações feitas por aquela pessoa que lhe telefonou
inicialmente, serão DEBITADAS NA SUA CONTA DE TELEFONE.
ATENÇÃO:
Isto está a ocorrer com telefones fixos e com telemóveis.
Nunca digite 90 # no seu telefone.
Até agora as companhias telefónicas não sabem como parar, detectar ou evitar
esta fraude.
Por isso, é importante que essa informação SEJA PASSADA AO MAIOR
NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
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"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira!"
Che Guevara
"A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita Mahatma Gandhi
"Tome cuidado apenas consigo mesmo, nossos piores inimigos estão dentro de nós."
Charles Spurgeon
"É preciso muito tempo para tornar-se jovem."
Pablo Picasso
"Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha."
Confucio
"A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos."
Thomas Handy
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade."
Albert Einstein
"Quem reconhece os próprios erros prova que hoje já tem mais sabedoria que ontem."
Thomas Kempis
"O segredo do aborrecer é o de tudo dizer."
Voltaire
"Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito."
Jean Paul de Goudi
"Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem."
John Quincy Adams
"Ninguém pode fazê-lo inferior sem a sua permissão."
Eleonor Rosevelt
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
sábado, 27 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
A CÂMARA PINHOLE
4 - CONSTRUÇÃO DA CÂMERA PINHOLE |
Para construir uma pinhole é muito fácil; basta termos à mão o material necessário, que pode ser desde uma simples caixa de sapatos, latinha ou algo semelhante (desde que tenha tampa) O primeiro passo é transformar esta caixa numa câmara escura. Para isso é necessário escolhermos uma caixa com uma tampa que vede bem o interior da mesma. Com tinta preta baça pintamos o interior da câmara, inclusive a tampa. Podemos também utilizar um papel cartão preto para forrar . O importante é mantermos a câmara realmente escura. Depois, com o auxílio de uma agulha, furamos um pequeno buraco numa das laterais da caixa/câmara. Em alguns casos, onde a dureza do material usado para câmara não permite um furo perfeito (que é fundamental), devemos então fazer um buraco maior e colar sobre ele um pedaço de papel alumínio ou um retalho de latinha ou latão e neste sim, fazermos o furinho de agulha.
É importante observarmos que o tamanho do furo deve ser o menor possível, com um diâmetro que não ultrapasse o da ponta da agulha. Isto é relevante em termos de definição focal e nitidez na imagem gerada . Devemos entender que uma imagem desfocada é conseqüência de um furo muito grande, isso em relação ao tamanho da câmara . Quanto menor a câmara, menor deve ser o furo. Evidentemente que para cada tipo e tamanho de câmara, haverá de ser este furo proporcional à distância focal. Considerando que para uma pequena , tipo caixinha ou lata, fazemos um furo com agulha, para uma de maiores proporções, podemos chegar a um furo com diâmetro de um dedo polegar. Podemos também usar tabelas de cálculo para conseguimos um furo no tamanho ideal e preciso. Chamamos de plano focal a distância ideal onde a imagem é projetada com o melhor foco.
O segundo passo será o de verificarmos que não existe nenhum outro ponto por onde a luminosidade externa possa entrar além do orifício já feito. Este por sua vez deverá ser vedado pelo lado de fora da pinhole com um pedacinho de fita isolante preta, que servirá como o dispositivo de controle da entrada de luz no interior da câmera. Temos assim uma câmara fotográfica Pinhole pronta para o uso. Basicamente, a câmara Pinhole é feita assim. Podemos, à medida em que vamos experimentando, aperfeiçoar um pouco mais e adaptar a pinhole ao nosso modo e conforme a meta que pretendemos atingir.
O tamanho e o formato das imagens que a câmara produz depende, quase sempre, do tamanho e formato usados para construí-la. Como foi dito anteriormente, podemos fazer e usar câmaras pinhole de todo tipo e tamanho. E conseguirmos os mais diversos efeitos.
ALGUNS MODELOS DE CÂMARAS PINHOLE | CÂMARAS PINHOLE DE PEQUENOS FORMATOS |
CÂMARA PINHOLE ESTEREOSCÓPICA COM DOIS | CÂMARA DE MADEIRA COM VARIAÇÕES DO PLANO E DISTÂNCIA FOCAL. ESTE TIPO DE CÂMERA PERMITE CRIAR IMAGENS COM OPÇÕES DE DISTANCIAMENTO ENTRE O FILME E O FURO, VARIANDO O TAMANHO E A COMPOSIÇÃO DO OBJETO FOTOGRAFADO. |
CÂMARA 360 GRAUS COM VÁRIOS FUROS EM VOLTA DA LATA QUE PERMITE O REGISTRO DE IMAGENS DIVERSAS POR TODOS LADOS. O RESULTADO É SEMPRE SURPREENDENTE. | CÂMARA PINHOLE PARA FILMES 35mm. A GRANDE VANTAGEM DESTE MODELO É PERMITIR VÁRIAS TOMADAS DE UMA SÓ VEZ. USANDO FILMES VARIADOS, P&B E COR. ALÉM DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO REDUZIDO, DEVIDO A MAIOR SENSIBILIDADE DOS FILMES. |
CÂMARA TUBULAR, PRODUZ IMAGENS ANAMÓRFICAS DEVIDO A LOCALIZAÇÃO DO NEGATIVO EM SUA LATERAL.
O TAMANHO, O FORMATO E MAIS UMA SÉRIE DE DETALHES DE UMA PINHOLE SÃO COISAS
QUE CADA UM DEVE DESCOBRIR E ADEQUAR A SEU GOSTO.